A Verdade que nos Liberta
A Verdade a nosso respeito é a que nos liberta. Não nos cabe
a carga pelo errôneo sentimento de dever ou de fazer aquilo que não desejamos
fazer. Elas são de origem de uma mente confusa. Quando conseguimos esclarecer
nosso pensamento passamos a nos sentir livres de ônus.
Não é nosso dever fazer aquilo que é desejo dos outros, dar mais do que temos, drenando nosso tempo e nossa própria força, sacrificando nossa integridade em favor dos outros, que muitas vezes não estão ao alcance de tamanho sacrifício e nem se dão conta de que estamos nos sacrificando. Atiramos pérolas ao porcos.
Joias Preciosas
extraídas dos Livros Esotéricos
Desafiemos os deveres
que julgamos que não nos cabem, separemos os genuínos dos falsos, para podermos
conseguir a nossa libertação pessoal. Descubramos pois as responsabilidades que
nos pertencem.
Não é nosso dever fazer aquilo que é desejo dos outros, dar mais do que temos, drenando nosso tempo e nossa própria força, sacrificando nossa integridade em favor dos outros, que muitas vezes não estão ao alcance de tamanho sacrifício e nem se dão conta de que estamos nos sacrificando. Atiramos pérolas ao porcos.
Nao devemos nos curvar
e diminuir nossa natureza, nem nos deixar drenar nossas forças, ou conservar
relações desleais, ou escutar conselhos insensatos para agir alem de nossa
capacidade, ou atender pedidos desarrazoados, nem acompanhar a multidão
suportando situações desagradáveis procurando agradar a quem nos é
desagradável, aceitando o ônus do mau comportamento dos outros e por isso irmos
contra nossos próprios pensamentos, nos assujeitando a condições insuportáveis
pedindo desculpas ao mundo e deixar a vida se escoar pelas nossas mãos.
O Sacrifício de si
mesmo em favor do próximo geralmente não bom para os homens comuns. Não
precisamos tentar ser o que realmente não somos. Precisamos nos libertar de
falsas crenças para alcançar a verdadeira liberdade e descobrir a felicidade
dentro de nós. A Verdade a nosso respeito está dentro de nós, recebemos no
berço, e nunca a perderemos, porque a
temos no fundo do nosso espírito. Podemos resistir, combater e negar, mas ainda
assim sempre a conheceremos. Sabemos verdadeiramente o que é melhor para nós,
mas falsas crenças a respeito de deveres com terceiros fecham nossos olhos e
precisamos nos livrar desta falsa ilusão que devemos nos sacrificar o tempo
todo pelos outros esquecendo-se de si mesmo.
Todo conflito interior
tem origem no choque entre crenças que absorvemos, e gera a infelicidade
humana. O maior destes conflitos é entre o Eu Real e o Eu artificial,
provocando todas as variedades de culpas, ansiedade, desespero e depressão.
Precisamos ter coragem
de ser o que verdadeiramente somos, sem cogitarmos do que deveríamos ser ou o
que o mundo quer que sejamos, porque é a verdade que nos faz livres. Usando uma
maneira honesta de pensar, a verdade será sempre nossa melhor amiga, mesmo que
a neguemos, ela será sempre fiel, não nos abandona e nunca por ser um elemento
natural do nosso ser.
Se acreditamos que
estamos no caminho certo, sigamos em frente, tenhamos paciência e persistência
e chegaremos ao objetivo. E se ficamos
diante de situações que parecem imutáveis e irremediáveis, devemos abandonar o
sentimento de responsabilidade e aceitar as coisas como são, pois se nada se
pode fazer, nada se deve fazer a não ser aguardar o fruto dos acontecimentos. É
preciso aprender que há um tempo de plantar e um tempo de colher e que a
sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória.
Temos uma consciência
condicionada, absorvida da sociedade, mas também temos uma força interna pura e
livre que nos aponta uma outra direção, seguir uma outra pode ser a diferença
entre frustração e alegria, condicionamento e prisão ou liberdade.
Não é nosso dever amar
uma pessoa desagradável, mas precisamos saber enfrentar o desgaste de sua
personalidade, não por causa dela, mas por nós mesmos para que fiquemos
protegidos da lei de retorno. Não devemos nada a uma pessoa que que não
retribui nossa gentileza, fizemos nossa parte mesmo que tenhamos atirado
pérolas aos porcos. Não devemos alterar o nosso modo de agir, mesmo quando nao
encontram eco nos outros. É nossa responsabilidade amar e ser gentil com todos
e com os nososs amigos, apreciar o prazer que suas companhias nos proporcionam.
Fazemos os outros felizes, simplesmente sendo naturais e alegres, sendo
verdadeiros e sinceros conosco. O maior dom que podemos oferecer as pessoas é
sermos felizes e maduros. A espontaneidade, a bondade resultante desse estado
de satisfação pessoal transborda e envolve suavemente os outros.
Por outro lado, temos
o direito e o dever de lutar contra aquele que agride nossa integridade pessoal,
mas devemos respeita-lo e trata-lo com honra e firmeza, defendendo nossa
integridade acima de tudo, pois sem ela não ficaremos de pé.
Precisamos ter muito
claro em nossa mente quais são nossos verdadeiros interesses e voltemos toda
nossa atenção para o que realmente desejamos e seremos atraídos para fazer
aquilo que precisamos fazer para alcanca-los,
o desejo apaixonado concentra nossas forças naquilo que é importante e nos liberta das
falsas crenças.
Desafiemos estas
falsas crenças e obrigações, para que possamos nos libertar e encontrar nosso
eco interior, mas tenhamos cuidado para nao cair na armadilha do egoísmo e
perdermos a capacidade de servir. O Egoísta deixa de empreender suas forças
interiores porque apega-se a tudo quanto possa agarrar com receio de perder e
com isso cessa o fluxo da energia universal.
O interesse próprio
não é a mesma coisa que egoísmo, ele focaliza os poderes pessoais e longe de
ser egoísta ele destrói o egoismo, pois torna-se um manancial de energia para
si e para os outros, fruto de uma personalidade amadurecida e bem dirigida pelo
ego que dissolveu as competições interiores e alcançou o equilíbrio e segurança
própria e todos ao seu retor se sentem atraídos pelo seu magnetismo.
O Falso sentimento de
culpa impede as pessoas de sair em busca do seu próprio bem estar e continuam a
viver dentro dos mesmos limitados padrões de conduta. A culpa surge quando se
age de forma diferente da vontade interior.
Nossa maior
responsabilidade é com o nosso próprio progresso espiritual, precisamos servir
alegremente a nós mesmos para aprender a dar valor ao próximo. A satisfação de
nossas necessidades pessoais é a primeira lei da nossa natureza e cria uma
personalidade feliz e generosa, pois não podemos dar aquilo que não temos. Quando
estamos satisfeitos, sem sentimento de culpa, enriquecemos todos os que
encontramos e com os quais nos relacionamos contribuindo para melhorar o mundo
ao nosso redor.
Por outro lado, o
incomodo e insatisfação interna, a luta e a cólera destrói a paz de espírito e
debilita o bom julgamento, promove comportamento repulsivo que pode gerar
arrependimento futuro e com isso contaminamos a nós mesmos e a quem de nós se
aproxime.
As nossas ações são
justas quando tendem a promover a nossa felicidade e injustas quando promovem
nossa própria infelicidade.
Façamos uma
transformação no mundo fazendo primeiro a nossa felicidade pessoal e assim
seremos luz no mundo e irradiaremos alegria e satisfação por onde quer que
passemos.
E para isso, não
precisamos de fazer nada alem daquilo que viemos fazer, aquilo para o qual nos
preparamos previamente antes desta viagem maravilhosa. Sejamos então sinceros e
verdadeiros conosco mesmo e com o universo e cumpramos nossa missão com
simplicidade e humildade.
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