Reflexões sobre a Expansão Consciencia
Uma
das características da mente Racional é a separação das coisas em partes para
que possam ser analisadas e compreendidas. A analise ocorre de forma
sequencial, parte por parte, unindo aos poucos as partes e formando um todo
coerente. Ao mesmo tempo que essa
caraterística facilita a analise das partes, dificulta que tenhamos uma visão
Sistêmica do todo até que todas as partes tenham sido analisadas.
As
ideias produzem impulsos elétricos no cérebro e se propagam entre os neurônios
como tempestades cerebrais, que deixam pontos marcados na floresta virgem de
nosso cérebro. O esforço da reflexão e investigação criam pontes de ligação entre os neurônios, triangulando uma área e fazendo nascer a
compreensão, em um processo conhecido como sinapses. Assim, vamos por partes
para chegar a compreensão do todo. Degrau por degrau subimos na escada da
compreensão.
É
como se estivéssemos aos poucos ligando partes de nós mesmos que estavam
separadas. Este processo nos faz refletir que estas partes ligadas no permitem
uma maior auto-compreensão e ao mesmo tempo nos mostra outras partes que
precisam ser ligadas.
Então,
entendemos que "Religare" na pratica, talvez seja estabelecer a
unidade entre as diversas dualidades contrarias de nossa complexa natureza
interna, nos tornando cada vez mais perenes e menos específicos, participando
de ondas mais abrangentes na vida do universo e dos seres.
Talvez
seja esta linearidade da razão, que nos leva a ver as coisas separadas no tempo
e no espaço, a causadora de nossas
ilusões. Temos dificuldade de unir as pontas opostas e perceber que elas são
uma ilusão de ótica, uma visão apenas parcial da Realidade. Vemos uma reta com
dois opostos separados, mas talvez esta
reta seja na verdade uma curva, e que nos extremos deste circulo os opostos
estão unidos.
Expandindo
a mente alem da caixinha da razão, percebemos que múltiplas possibilidades
podem ocorrer simultaneamente sem se anularem e que multas coisas não ocorrem
necessariamente de forma sequencial e antagônicas como pensamos.
Seria
mesmo possível, que sem nos darmos conta, ensinamos enquanto aprendemos,
curamos enquanto ferimos, amamos enquanto odiamos, somos ativos enquanto passivos,
fortes enquanto fracos, criativos enquanto conservadores e egoístas enquanto
altruístas?
Olhando
para a paisagem do Rio de Janeiro visto de cima, o Cristo de Braços abertos
sobre a Guanabara, os barquinhos minúsculos sobre a enseada de Botafogo, a sombra
da montanha sobre os edifícios.. Tudo isso traz uma paz e sentido de ordem e
beleza que nos encantam.
Mas
se descermos vemos a agitação na cidade, a gritaria das pessoas, o conflito, a
briga na rua, os assaltos, percebemos
que estas pessoas estão vivendo uma outra realidade e nem se dão conta das
maravilhas de quem vê a cidade do alto, ou pelos olhos do turista que observa
tudo com isenção e só consegue ver a beleza, porque não é tragado pelas
agitações da sobrevivência.
E
nós, será que conseguimos mergulhar na agitação e voltar para o topo para
desfrutar suas belezas? Será que aprendemos a conviver com as duas realidades?E
qual seria a chave para abrir a caixinha da mente e nos permitir ampliar nossos
horizontes para compreender a dualidade dos contrários?
Os
sábios costumam oferecer como resposta a uma pergunta uma outra pergunta.
Jesus
recomendou aos seus discípulos que voltassem ser como as criancinhas para abrir
as portas do Reino dos Céus.
Será
que o Mestre estava aconselhando a ser um eterno perguntador, substituindo
sempre que possível os pontos finais e exclamações, por pontos de interrogação?
Será que a vida não é uma eterna sucessão de perguntas, onde uma resposta
conduz sempre a uma outra pergunta, indefinidamente?
Uma
das características da mente Racional é a separação das coisas em partes para
que possam ser analisadas e compreendidas. A analise ocorre de forma
sequencial, parte por parte, unindo aos poucos as partes e formando um todo
coerente. Ao mesmo tempo que essa
caraterística facilita a analise das partes, dificulta que tenhamos uma visão
Sistêmica do todo até que todas as partes tenham sido analisadas.
As
ideias produzem impulsos elétricos no cérebro e se propagam entre os neurônios
como tempestades cerebrais, que deixam pontos marcados na floresta virgem de
nosso cérebro. O esforço da reflexão e investigação criam pontes de ligação entre os neurônios, triangulando uma área e fazendo nascer a
compreensão, em um processo conhecido como sinapses. Assim, vamos por partes
para chegar a compreensão do todo. Degrau por degrau subimos na escada da
compreensão.
É
como se estivéssemos aos poucos ligando partes de nós mesmos que estavam
separadas. Este processo nos faz refletir que estas partes ligadas no permitem
uma maior auto-compreensão e ao mesmo tempo nos mostra outras partes que
precisam ser ligadas.
Então,
entendemos que "Religare" na pratica, talvez seja estabelecer a
unidade entre as diversas dualidades contrarias de nossa complexa natureza
interna, nos tornando cada vez mais perenes e menos específicos, participando
de ondas mais abrangentes na vida do universo e dos seres.
Talvez
seja esta linearidade da razão, que nos leva a ver as coisas separadas no tempo
e no espaço, a causadora de nossas
ilusões. Temos dificuldade de unir as pontas opostas e perceber que elas são
uma ilusão de ótica, uma visão apenas parcial da Realidade. Vemos uma reta com
dois opostos separados, mas talvez esta
reta seja na verdade uma curva, e que nos extremos deste circulo os opostos
estão unidos.
Expandindo
a mente alem da caixinha da razão, percebemos que múltiplas possibilidades
podem ocorrer simultaneamente sem se anularem e que multas coisas não ocorrem
necessariamente de forma sequencial e antagônicas como pensamos.
Seria
mesmo possível, que sem nos darmos conta, ensinamos enquanto aprendemos,
curamos enquanto ferimos, amamos enquanto odiamos, somos ativos enquanto passivos,
fortes enquanto fracos, criativos enquanto conservadores e egoístas enquanto
altruístas?
Olhando
para a paisagem do Rio de Janeiro visto de cima, o Cristo de Braços abertos
sobre a Guanabara, os barquinhos minúsculos sobre a enseada de Botafogo, a sombra
da montanha sobre os edifícios.. Tudo isso traz uma paz e sentido de ordem e
beleza que nos encantam.
Mas
se descermos vemos a agitação na cidade, a gritaria das pessoas, o conflito, a
briga na rua, os assaltos, percebemos
que estas pessoas estão vivendo uma outra realidade e nem se dão conta das
maravilhas de quem vê a cidade do alto, ou pelos olhos do turista que observa
tudo com isenção e só consegue ver a beleza, porque não é tragado pelas
agitações da sobrevivência.
E
nós, será que conseguimos mergulhar na agitação e voltar para o topo para
desfrutar suas belezas? Será que aprendemos a conviver com as duas realidades?E
qual seria a chave para abrir a caixinha da mente e nos permitir ampliar nossos
horizontes para compreender a dualidade dos contrários?
Os
sábios costumam oferecer como resposta a uma pergunta uma outra pergunta.
Jesus
recomendou aos seus discípulos que voltassem ser como as criancinhas para abrir
as portas do Reino dos Céus.
Será
que o Mestre estava aconselhando a ser um eterno perguntador, substituindo
sempre que possível os pontos finais e exclamações, por pontos de interrogação?
Será que a vida não é uma eterna sucessão de perguntas, onde uma resposta
conduz sempre a uma outra pergunta, indefinidamente?
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